sábado, 18 de setembro de 2010

O Realismo

O Realismo surge em meio ao fracasso da Revolução Francesa e de seus ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. A sociedade se dividia entre a classe operária e a burguesia. Logo mais tarde, em 1848, os comunistas Marx e Engels publicam o Manifesto que faz apologias à classe operária.



Uma realidade oposta ao que a sociedade tinha vivido até aquele momento surgia com o progresso tecnológico: o avanço da energia elétrica, as novas máquinas que facilitavam a vida, como o carro, por exemplo. As correntes filosóficas se destacam: o Positivismo, o Determinismo, o Evolucionismo e o Marxismo.



Contudo, o pensamento filosófico que exerce mais influência no surgimento do Realismo é o Positivismo, o qual analisa a realidade através das observações e das constatações racionais.


Dessa forma, a produção literária no Realismo surge com temas que norteiam os princípios do Positivismo. São características deste período: a reprodução da realidade observada; a objetividade no compromisso com a verdade (o autor é imparcial), personagens baseadas em indivíduos comuns (não há idealização da figura humana); as condições sociais e culturais das personagens são expostas; lei da causalidade (toda ação tem uma reação); linguagem de fácil entendimento; contemporaneidade (exposição do presente) e a preocupação em mostrar personagens nos aspectos reais, até mesmo de miséria (não há idealização da realidade).


A literatura realista surge na França com a publicação de Madame Bovary de Gustave Flaubert, e no Brasil com Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis, em 1881.

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